sexta-feira, 31 de dezembro de 2010



Fim de ano,2010 já vai,muitas coisas aconteceram,muitas mudanças.Mas vc ainda é o mesmo.Agora mais velho,agora mais gordo.Todas as coisas que vc disse,não parece ter o mesmo peso,e como se tudo ficasse pra trás.
Que poder tem esse 31 de dezembro.Todos estão muito felizes,todos muito educados,com seu bons dias e boa noite sem ausência de falsidade.O mundo parece melhor,as pessoas parecem melhor.Talvez com a proximidade de um fim...seja ele de um ano,seja ele da vida.Desperte no ser humano o que ele tem de mais humano.Ele se recorda do que fez de bom,pede perdão a quem machucou,uma verdadeira transformação,que dura aproximadamente 24 horas...
No dia seguinte,um primeiro de janeiro,como outro qualquer,e a vida continua.

Minhas ultimas palavras nesse ano que se encerra...Que todas as merdas que você fez nesse ultimo ano não se repita.


Não posso fazer o que quero,o o que eu quero é quase impossível...Não posso fazer o impossível,mas posso fazer o possível pra transformar o em possível...assim posso fazer o que quero!

Por quê?

"-...eu posso..."
Essa é a resposta.
Quem me disse tinha um bom emprego,uma boa mulher,uma boa vida.Mesmo assim seguia traindo,seguia roubando,seguia morrendo,"Por que eu posso",até quando sua mulher iria aceitar(ou quando ela iria descobrir),até quando não sentiriam falta daqueles trocados e até quando a morte lhe ignoraria.
Eu não posso.Por isso sou desempregado,por isso só fico com a mulher que eu tenho,por isso me agarro a vida com medo de perdê-la
Eu não posso!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010


Já não se encantarão os meus olhos nos teus olhos,
já não se adoçará junto a ti a minha dor.

Mas para onde vá levarei o teu olhar
e para onde caminhes levarás a minha dor.

Fui teu, foste minha. O que mais? Juntos fizemos
uma curva na rota por onde o amor passou.

Fui teu, foste minha. Tu serás daquele que te ame,
daquele que corte na tua chácara o que semeei eu.

Vou-me embora. Estou triste: mas sempre estou triste.
Venho dos teus braços. Não sei para onde vou.

...Do teu coração me diz adeus uma criança.
E eu lhe digo adeus.

Pablo Neruda

Enquanto você dormia...
Escrevi esses versos de adeus
Rasguei suas recordações
Rasguei minhas ilusões
Enquanto você dormia...
Vi que seus beijos não
eram só meus.

Enquanto você dormia
Dilacerei meu peito
Chorei um amor desfeito
E esses versos num
Papel molhado.
São lágrimas de um
coração despedaçado

Enquanto você dormia
Meu sonho desmoronou
Revirei seu mundo
O meu foi ao fundo
Enquanto você dormia...
Sorriu e outro nome chamou


Sirlei Passolongo

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010


Felicidade não se compra... difícil acreditar nessa máxima nos dias de hoje.
Caminho por ruas escuras,escondidas no canto do olho.Ouço a musica dos vagabundos...só a noite me entende,só ela me acolhe.Quero correr...que chova,hoje quero lava minha alma.Quero esquecer teu cheiro.

Voltei...e fiquei.

Volto a escrever como quem sangra,dessa ferida aberta sai meu verso...
Tanta vontade eu tive de apagar a lembrança dessa minha antiga vida só,que calei meu coração.
Sim sou romântico,sim sou patético,mas ainda sim amo.Não vou deixar de sentir,não vou deixar de sofrer.Se o preço disso tudo for a solidão,que venha.